Tratamento de superfície indispensável aos perfis de alumínio do sistema Reiki

Tratamento de superfície indispensável aos perfis de alumínio do sistema Reiki
Sumário

A BBa e suas revendas autorizadas prezam pelo controle de qualidade desde o projeto com a medição exata de cada perfil, conferência minuciosa dos componentes, processo de embalagem até, finalmente, a instalação do Sistema Reiki no cliente seja em empreendimentos corporativos, comerciais ou residências. Sendo um dos quesitos de obrigatoriedade da marca Reiki, os perfis de alumínio precisam ser submetidos ao processo de tratamento – seja por anodização ou pintura eletrostática a pó – antes da sua aplicação e conforme as especificações definidas pelo arquiteto ou engenheiro. O tratamento de superfície do alumínio é uma etapa indispensável ao sistema Reiki, pois o perfil recebe um acabamento que mantém o material íntegro protegendo-o dos processos de corrosão e, portanto, estendendo seu tempo de vida útil. Conheça a diferença de cada um dos processos: Anodização O alumínio possui a característica natural de ser reativo ao oxigênio, isto é, tende a voltar ao seu estado natural na forma de óxidos (metal ligado ao oxigênio). Esta ligação não é favorável para todos os metais, uma vez que o oxigênio é um dos principais componentes causadores de corrosão. Para o alumínio esta reação acaba se tornando benéfica, pois o óxido de alumínio formado em sua superfície apresenta característica de filme passivante – que lhe protege contra corrosão –, porém a formação desta camada é lenta, não uniforme e frágil. O processo de anodização envolve o forçamento da formação desta camada a partir de reações eletroquímicas de modo a criar uma proteção uniforme, menos frágil, que proporciona uma melhora na estética, além de proteger a peça contra corrosão e demais agentes agressivos – maresia das regiões litorâneas, fumaça industrial, entre outros.

Etapas principais do processo de anodização 1. Enganchamento: consiste em fixar os perfis nas gancheiras de alumínio de tal maneira que as áreas de contato não fiquem localizadas em pontos críticos da superfície de trabalho; 2. Desengraxe: limpeza que visa remover óleos, graxas e resíduos aderentes ao metal, além de filmes de óxidos da superfície e outros contaminantes; 3. Fosqueamento: apesar de ser considerado apenas um processo de limpeza da peça, o tratamento resulta em um acabamento superficial acetinado nos perfis de alumínio aplicado à arquitetura; 4. Neutralização: remoção de quaisquer partículas de intermetálicos ou hidróxidos presentes na superfície do alumínio; 5. Anodização: processo eletrolítico que promove a formação de uma camada de óxido – controlada, uniforme e de proteção – na superfície do alumínio; 6. Coloração: deposição eletrolítica de metal nos poros existentes na camada de óxido formada, possibilitando uma grande variedade de cores para fins estéticos e arquitetônicos; 7. Selagem: fechamento dos poros da camada de óxido, formando assim uma película protetora, tornando essa camada resistente ao meio ambiente; 8. Lavagens: lavagens intermediárias que visam remover as impurezas das peças em cada etapa, evitando a contaminação dos banhos; 9. Secagem: com todas as etapas de processamento concluídas, as gancheiras seguem para um secador que agiliza o processo de secagem e, enfim, as peças são desmontadas e embaladas. Pintura eletrostática a pó A pintura eletrostática a pó, diferentemente do processo de anodização, resulta da deposição de tinta sobre a superfície do alumínio devidamente tratada. O tratamento, além de proteger o material contra a corrosão, serve como base ligante entre a tinta e o metal. Indicada para aplicações onde o principal objetivo é a máxima durabilidade e exposição aos diversos ambientes, a pintura eletrostática a pó é uma das tecnologias mais eficientes disponível no mercado, podendo ser aplicada em peças de alumínio, estruturas metálicas, telhas, calhas, grades, tubos e esquadrias. O processo de pintura a pó divide-se em pré-tratamento e pintura, sendo que o processo de pré-tratamento pode variar de empresa para empresa e os conversores de camadas podem ser ou não à base de cromo. Etapas principais do processo de pintura eletrostática a pó Pré-tratamento 1. Desengraxe: limpeza que visa remover óleos, graxas e resíduos aderentes ao metal, além de filmes de óxidos da superfície e outros contaminantes; 2. Desoxidante: remoção de quaisquer partículas de intermetálicos ou hidróxidos presentes na superfície do alumínio; 3. Conversor de camada (cromatizante): o conversor utilizado no pré-tratamento é aplicado por imersão fornecendo excelente proteção contra a corrosão e permitindo uma forte adesão da camada de tinta aplicada. 4. Lavagens: lavagens intermediárias que visam remover as impurezas das peças em cada etapa, evitando a contaminação dos banhos; 5. Secagem: com todas as etapas de processamento concluídas, os cestos seguem para um secador que agiliza o processo de secagem dos perfis, onde após secos seguem para etapa de pintura. Pintura

1. Cabine: o sistema de aplicação da tinta consiste na formação de um campo elétrico também conhecido como “chuva de íons”. Este campo tem como finalidade carregar eletrostaticamente as partículas de tinta. O campo elétrico formado possui, geralmente, polaridade negativa e a tinta é pulverizada ao redor ou diretamente na peça em um raio de 40 a 50 cm. É de grande importância que a peça que se deseja pintar possua aterramento, uma vez que a terra é considerada um bom condutor de eletricidade e, portanto, a tinta é facilmente atraída ao objeto aderindo-se a ele. 4m7a0600-495x400   4m7a0663-495x400  

2. Estufa: responsável pela polimerização – ou cura – como também é conhecida em temperaturas de 200o até 220 oC, que consiste em fundir as partículas de pó de modo a formar um filme sólido e homogêneo; 3. Embalagem: processo onde os perfis são retirados das gancheiras, embalados com plástico e paleteados. Todo substrato metálico, seja de liga ferrosa (que possui ferro em sua composição como, por exemplo, os aços) ou não-ferrosa (por exemplo, o alumínio) está sujeito ao processo de corrosão. O tratamento da superfície dos perfis de alumínio do sistema Reiki visam, portanto, maior proteção contra a corrosão produzida por agentes naturais, como chuva, sol, poeira e, até mesmo, a maresia presente nas regiões litorâneas. O resultado é um produto com alta resistência e acabamento perfeito que, por sua vez, exige menos manutenções e, principalmente, prolonga o tempo de vida útil do produto, mantendo-o sempre funcional e com boa aparência. Você quer saber mais sobre o tratamento de superfície do Sistema Reiki?   Então, acesse: “Especialista tira dúvidas sobre o tratamento de superfície do sistema Reiki”. Fonte: Claumann – Engenheira Química, Paula Bettiol.

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Reiki América

A Reiki foi pioneira ao trazer para o Brasil o sistema de envidraçamento de sacadas com abertura total, atendendo a uma crescente demanda por ambientes fechados e seguros. Isto foi no ano de 1997 e aquele local ora pouco aproveitado transformou-se em espaço gourmet e área preferencial de convivência das famílias.